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Ser Junina Babaçu é carregar o sol no peito e a memória nos passos.
É saber que o pavimento que a gente pisa tem raízes mais fundas que o tempo — e que cada batida da zabumba é um chamado velho, uma legado viva que dança em nossos corpos.
Somos herdeiros do sol.
Do calor que queima, mas também aquece;
Da luz que guia, mas também revela quem somos:
filhos da sarau, da fé e do pavimento que pisamos.
Cá, identidade não é fantasia — é força.
Pertencer é um verbo que se conjuga com o suor, com o fulgor dos olhos, com a verdade de quem sabe de onde veio.
Porque ser Junina Babaçu é mais que um papel numa quadrilha:
é um grito avoengo, é cultura viva,
é o sol que não se põe dentro da gente.
Vídeo por @mikavideomaker é @eusoumatheusaguiar