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Desde o primeiro passo no tablado, Michaelly mostrou que não seria unicamente mais uma prometida junina. Ela foi além da dança. Ela rasgou o peito da plateia com a verdade crua de uma história que precisa ser contada: a da mulher que patroa, sofre, silencia — mas também luta para romper o ciclo da violência.

Em Até que a Morte nos Separe, espetáculo da Quadrilha Amanhecer no Sertão, Michaelly não interpretou. Ela viveu. Carregou no olhar o peso da dor, na voz a revolta contida, e nos braços a coragem de milhares de mulheres que ainda não conseguiram evadir. A cada movimento, ela não unicamente dançava: ela gritava por todas nós.

A entrega foi tão real, tão arrebatadora, que não podia ter outro direcção: hoje, Michaelly se consagra a grande prometida campeã nordestina da Rede Orbe. Um título que carrega o peso de uma justificação, a formosura da arte e a força de uma mulher que soube transformar dor em revolução.

Ela emocionou, sacudiu, calou multidões com sua verdade. E mostrou que o São João também é palco de denúncia, de empoderamento, de resistência feminina.

Michaelly é símbolo. É voz. É história viva. #NoivasdoBrasil. #NoivasdeAlagoas.



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