#image_title
Junina Tradição – PE – (Os elementos: Simetria, Estabilidade, Paixão e Tradição).
A junina apresenta um romance entre Maria Flor e Arlindo, mas, para que o casório aconteça, todos os elementos precisam estar harmonizados.
O espetáculo se inicia com um teatro com norteia todo o desenvolvimento do tema, é rápido, fácil de compreender, pontual, e dinâmico.
A ingressão no arraial é muito potente, a junina vem cantando e contando seu tema através da música. É intenso, festivo, tem boas coreografias e elas permitem que todos os elementos tenha visibilidade em todo o arraial.
Em seguida a junina apresenta os quatro elementos, de forma individual. Sempre fazendo uma associação de cada elemento com um Santo Junino. É muito interessante, mas a dinâmica quebra a forma enérgica com que a junina se apresenta inicialmente. Principalmente pelos outros elementos que ficam sem coreografias e sem evoluções, unicamente com movimentos básicos.
O texto que antecede a Rainha é muito simples, tem ares de trabalho escolar, mas, cumpre sua função de expedir com o público. No entanto a Rainha coloca a quadrilha para explodir novamente no arraial. O adorno que ela surge no arraial, poderia ser pensando de outra forma, ele apresenta muita dificuldade de locomoção e aperfeiçoamento. Menos é mais.
O consórcio é simples e rapido, correto. Os noivos são incríveis, joviais, leves, conectados, lindos. Uma joia no espetáculo. Terão um porvir lustroso.
Em seguida a junina faz uma grande sarau de São João, tem boas coreografias mas apresenta problemas sérios de evolução.
O marcador é muito bom, vai orientando o espetáculo, tem falas muito pontuais e corretas.
O maior questionamento na verdade fica entre o tema anunciado e o apresentado, a junina anuncia (simetria, estabilidade, paixão e tradição) mas, apresenta outros elementos (ar, chuva, queimada e terreno), e não faz um relação, um contraponto entre eles.
É um bom espetáculo, não emociona, não empolga, talvez pelo texto simples e o desenvolvimento da temática, mas nunca, nunca deixa de ser a grandiosa Tradição.
A Grandiosa Tradição 👏
No final da sua análise sobre a tradição em 2022 você faz uma afirmação que cabe como uma luva a tradição de 2023: ” a tradição pode impactar mais, bem mais.” É muito bem colocada sua reflexão sobre a cenografia da quadrilha que ano após ano aposta em um gigantismo que não consegue ser colocado no arraial com tanta qualidade e modernidade. Já vimos “produções” excelentes sem tanto gigantismo como 2013 e 2014. A tradição precisa se repensar em escolhas temáticas, recursos visuais, voltar a dialogar com a essência da junina e isso não necessariamente passa por espéculos gigantescos, que ela também já fez por muito tempo.para voltar a brilhar em todo seu explendor. Que 2023 tenha servido de um grande aprendizado para que 2024 seja brilhante!
Pra elas não esquecerem “Mas nunca, nunca deixa de ser a grandiosa Tradição” 😌 Que venha 2024
Quem assistiu viu 😑
“Mas nunca, nunca deixa de ser a grandiosa Tradição”… É isso ❤️🫶🏼
👏👏 sensato
👏👏👏👏👏
Como sempre sensato e coerente nas palavras, obrigado pelo cuidado, lisura e honestidade na verdade é por sempre lembrar das principais juninas do país. São João 2024 já está na porta, como falou no texto “nunca, nunca deixa de ser a grandiosa Tradição.”
A tradição é uma Quadrilha de peso e precisa voltar a qualidade de seus anos anteriores. Senti falta desses últimos anos a quadrilha em si vem diminuindo o seu grau de evolução. Essa é uma crítica construtiva!!! Que 2024 seja de muito Sucesso e a Tradição volte a ser o que era antes.