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CARTA ABERTA AO NOSSO MESTRE JÚLIO

Ser artista é carregar um coração que pulsa dissemelhante. É amar a arte mesmo quando ela dói, é entregar a psique em cada gesto, mesmo sem saber se haverá ovação. Ser artista é, muitas vezes, ser incompreendido. Mas também é transformar silêncio em emoção, e caos em formosura.

E é nisso tudo que se encaixa o nosso Rabi Júlio.

Desde 2012, ele chegou e pisou possante na história da Junina Babaçu. Chegou com a arte viva nos olhos e a psique enxurrada de “Tradição e Ceararte”. Foi ele quem nos ensinou que o erudito e o popular podem dançar de mãos dadas, no mesmo compasso, no meio da quadra, diante do povo. E deu notório. Deu tanto notório que virou origem da Babaçu.

Júlio não nos moldou porquê “simples” brincantes. Ele nos formou porquê ARTISTAS JUNINOS — com letra maiúscula, com coragem, com entrega. Sabemos que não é fácil, exige entrega, dedicação e paciência. Tudo isso não para ser um espetáculo mercantil, mas para honrar a arte porquê se fosse um altar. E é isso que fazemos.

Ano depois ano, ele nos escolhe. E nós escolhemos ele. De novo. E de novo.

Mas além do rabi, existe o Júlio varão. Aquele que nos constrange pelo tamanho do seu zelo. Que patroa com força, que exige com ternura. Que, às vezes, grita — mas sempre para nos levantar. Que nos pega pelo braço quando estamos por um fio. Que é razão quando tudo vira emoção. E emoção quando tudo parece razão demais.

Ao artista Júlio César Costa, ao coração que pulsa junto com o nosso, a nossa mais sincera e justa homenagem.

Hoje e sempre: você é, e sempre será, o nosso MESTRE JÚLIO – a maior frase de paixão a arte.



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