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“QUEM MANDOU BULIR COM A FILHA DO MAJOR?”
Com essa fala enxurrada de fúria e intensidade, Major Eldeurico tomou o Arraial e arrepiou quem assistia. Mas por trás do personagem, existe uma trajetória que pulsa com verdade, emoção e muita história!

@jesse40silva , chegou ao Lumiar em 1999, aos 16 anos, achando que não gostava muito de São João. Mas bastou ver uma quadrilha passando pela rua, com vestidos de retalhos e tranças enormes, para inflamar alguma coisa dentro dele. Era a magia dos folguedos batendo à porta e ele abriu o coração.

Entre idas e vindas, tentou dançar em outras quadrilhas, até que conheceu o Lumiar. Foi paixão à primeira vista. Lembra até hoje do primeiro tentativa, de Fábio mandando formar, do som cima e da dança que mais parecia coisa de profissional. No ano 2000, enfim, vestiu o figurino e sentiu alguma coisa indescritível: era uma vez que se tivesse nascido para aquilo.

“Se eu não tivesse entrado no Lumiar, talvez nem estivesse cá hoje”, ele nos disse. Porque foi nesse solo de tentativa que encontrou abrigo, se reconheceu, foi asilado.

Hoje, mais de 20 anos depois, ele nos presenteia uma vez que o Major um personagem explosivo, marcante, referto de presença. Mas a venustidade verdadeira está justamente nisso: ele nunca deixou de ser protagonista da sua própria história.

Obrigado, Jesse, por compartilhar tua marcha com a gente. ❤️

📸 @vnsfoto / @arthurfelix_fotografias / @luizgustavophotos



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