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Nem sei por onde estrear… Para quem não sabe, acompanho e sou enamorado por quadrilhas juninas desde 2005, quando eu tinha entre 14 e 15 anos. Sempre estive por perto: já atuei na produção, fiz amizades que carrego até hoje e nunca deixei de contemplar esse universo encantador.

Desde aquela estação, existia em mim um libido enorme de dançar, de viver a emoção e a magia de estar dentro da quadra. Mas, por muito tempo, carreguei um bloqueio: me achava tímido demais, inseguro, e colocava na cabeça que não conseguiria.

E eis que, 20 anos depois, recebo o invitação da Quadrilha Junina Tradição para interpretar o personagem Teodoro. Minha primeira reação foi: “Sou muito tímido pra isso”. Mas, ao me dizerem que o personagem combinava comigo, decidi admitir. Aceitei esse duelo uma vez que uma chance de enfrentar meus medos e vencer minhas inseguranças.

O processo de construção do personagem não é simples — exige entrega, dedicação e coragem — mas é extremamente gratificante. E no término, tudo vale a pena.

Hoje, 6 de junho de 2025, estou realizando um sonho velho. Estou superando um bloqueio que me acompanhou por anos e vivendo, pela primeira vez, a magia de estar em cena, dançando numa quadrilha junina que eu sempre admirei das arquibancadas.

É um turbilhão de emoções, um misto de gratidão, alegria e superação que mal consigo descrever.

Obrigado, @qjuninatradicao , por me proporcionar essa experiência rememorável e por me permitir viver esse sonho de forma tão privativo. 🍎🐍❤️
Foto: @wackmenezes



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